No quarto,havia só uma cor,uma flor rosa envelhecida - embrulhada cuidadosamente em papéis e fitas,também rosados- que já não exalava cheiro,tão pouco alegria.Contudo, ela dedicava seu tempo a cuidar da unica lembrança palpável restante.O vaso era diariamente colocado ao sol,aguado, recolhido.E assim... Adormecia, olhando para a aquilo como se nos olhos de alguém.Dia-a-dia,o cheiro,o gosto,a música,o abraço,a flor...
O grito foi o que destoou
"Então saca logo essa arma
e acaba com o que restou!"
Após abrir os olhos e entender a cama vazia,o grito.Na ocasião, não ocorreu o cuidar de nada mais.E a cor,singular, ali presente, foi se apagando,se apagando,apagando,apagan,apag,apa,ap,a...
Me lembro bem do nome dele,nome de anjo.O nome dela.... não me recordo, sei que era bonito e muito comum naquela época.
Lu, só descobri seu blog essa semana, tô te visitando aqui... estou dividindo comigo mesma o seu despertar... vamos em frente!!!!!! Um dia a carta vai ser posta no correio...
ResponderExcluirUm beijo amigo a vc amiga!!!