segunda-feira, 30 de maio de 2011

Os olhos de criança brincavam sem rumo e só o que  o denunciava era perna que não sarava. Os amigos o rodeavam com todo o cuidado de um amor inconfundido.Aqueles dois se abraçavam. Amigos. Haviam duas também.A mais velha tinha uma doçura,como de mãe. A outra,mais nova, olhar de ternura, de sonho.O do meio era carinho.Não que eu houvesse passado tempos e tempos ali mas gosto de pensar em como seria.As palavras agora fogem mas lembro de sentar no sofá e me esquecer.Tempo.
Aquele olhar não entendia ou nunca quis entender mas ainda tenho o sorriso.Ele devia sorrir mais.Não por razão qualquer,apenas por razão de ser o que se é. 
Escrevo quando quero e por me fazer entender, espero que entenda.