sábado, 19 de fevereiro de 2011

Amo tanto e de tanto amar....

Aquela frieza me abraça com todo o calor que sente.As lágrimas que nunca quis mostrar tornam constantes um Adeus que não se quer dar.Os detalhes são indispensáveis e as risadas inevitáveis.Cada momento agora é único e aquele chão riscado com lembranças são toda minha herança.Às paredes pendura-se uma bandeira e retratos...
Retrato ele que aconselha,que revigora.Outro que acolhe.Aquele que amigo é dormindo ao lado.Coisas que deram errado,hoje são bens amados.Os dias irão mudar mas ela ainda estará.Sonhadora demais, aprendo a viver com quem não confia mais.
Adormeço e logo percebo
Irei voltar...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Desejo de saudade

Um cheiro de saudade invadia todo o cômodo e enquanto ela se virava para sonhar,sonhava em acordar.
Lá,o sino próximo, tocava.O aroma de macarrão instantâneo misturado com uma poeira- que toda a faxina semanal não tirava-permaneciam.O chuveiro,por vezes quente demais e outras frio,ainda pingava.Todas aquelas garrafas de água se perdiam em meio as roupas largadas.O tapete continuava ali,branco.E a recordação do cachorro também.As horas batiam e a cada quarto a igreja avisava.O amianto sempre aumentou a sensação de efeito,não culpe o sol.A lua anuncia a reunião.Hora de ir.Hora de chegar.Os risos anunciam o afeto e o sino ainda toca cada vez mais perto.Aqueles dois guiam o caminho.É hora de ir.Os perfumes confirmam!O telefone toca e a palavra saudade refaz sentido.É hora de dormir.Hora de sonhar.
Aqui,o barulho dos carros incomoda.A via está logo aí.Não exitem roupas ou garrafas espalhadas.Tão pouco tapete.  Não há sabor de sinos nem sons de poeira.É hora de acordar.

Via ciclo

As estrelas se escondem por entre as nuvens que agora fazem sentido.Uma criança,eles tinham razão!Embora eu não escutasse ouvi as folhas sussurrando o que deveras...
Inocência, não.Infantilidade!Embora infantil, dissera capaz.Capaz??
Sagacidade: Aptidão para apreender ou compreender as coisas por simples indícios....
De fato nada se faz tão simples mas decifre...
Aquela flor da qual refere-se,acalme e calma!
Apodrecer e apedrecer fazem parte do ciclo : um dia tudo volta à brotar.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

(M)água

Flutuo no azul,
Deitada de braços,bruço
e pernas abertas
Escorrego para entre as estrelas
Caio!
Um poço as avessas
Ao contrário lê-se
O começo é só o fim
mas por favor,troque as palavras!
faça como quiser...
Deitada...
De concreto resta o chão.