domingo, 5 de dezembro de 2010

Sinto frio.A claridade incomoda.Observo as paredes:não são as minhas.A cama é dura demais.Aquela janela,muito pequena,minha,não é.O tênis e o dia, largados, tão pouco meus.A língua impregna gostos do ontem, nem eles,a mim pertencem.Nem mesmo o amor.

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